A pipoca na religião do candomblé é chamada de deburu, é ritualisticamente preparada colocando-se o milho-alho sob areia do mar (essa areia deve ser recolhida na maré de enchente). aquecida em fogão de lenha. Após o milho estourar é recolhido e peneirado em peneira de taquara para retirar a areia. Os grãos que não estourarão serão moídos para dar origem a uma farinha da qual será feita outra comida.
O deburu (também chamado de flores), apesar da sua simplicidade é a mais significativa comida ritualística do Orixá Omolu-Obaluaiê, sendo extremamente importante no processo de decodificação dessa complexa e arcaica divindade.
Durante o Olubajé, o deburu aparecerá em destaque, demarcando cada momento dessa profunda e longa cerimônia religiosa, em verdade uma epopeia.
O centro do barracão será decorado com longas correntes feitas de deburu que pendem de um recipiente circular de vime emborcado.
Os atabaques rufam dando início ao Olubajé, Oyá adentra ao barracão portando um grande cesto de vime sob sua cabeça repleto de deburus, Obaluaiê a acompanha.
Então, ao som do Opanijé, Obaluaiê, o Senhor da Dança, irá nos contar através do gestual suas andanças pelo mundo e revelar sua própria essência divina.
Em determinado momento cai ao chão agonizante e morre. Um imenso pano branco, cuja significação é a fronteira entre a vida e a morte, cobre seu corpo inerte. Contudo cânticos sacros e uma chuva de deburus anunciam sua ressurreição. Eis Obaluaiê, que ao ressurgir do reino dos mortos dança altivamente.
Todos os iniciados (exceto os filhos de Xangô) portam iguarias em suas cabeças, indicando claramente que a terra representada através de Obaluaiê (representante de todos os espíritos da terra (onilé)) sustenta todos os habitantes do mundo e os próprios deuses.
Alguns caminhos-qualidades-desdobramentos do Orixá Omolu-Obaluaiê ostentam em seus paramentos litúrgicos correntes de deburru.
Apesar do profundo significado do deburu, que segundo um mito, tem o poder de acalmar e harmonizar Obaluaiê. Existem outras comidas votivas, destinadas a esse opulento Orixá, que aprecia mesa farta.
Uma oferenda gastronômica muito interessante, é o chamado "Formigueiro de Obaluaiê", feito com feijão preto cozido, escorrido e temperado com temperos e camarão refogados no azeite-de-dendê. Sendo logo em seguida amassado e transformado em uma massa, a qual ganhará a forma de um vulcão com uma cavidade ao centro. Que deverá ser preenchida com deburu, estourado no azeite-de-dendê.
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A pipoca na religião do candomblé é chamada de deburu, é ritualisticamente preparada colocando-se o milho-alho sob areia do mar (essa areia deve ser recolhida na maré de enchente). aquecida em fogão de lenha. Após o milho estourar é recolhido e peneirado em peneira de taquara para retirar a areia. Os grãos que não estourarão serão moídos para dar origem a uma farinha da qual será feita outra comida.
ResponderExcluirO deburu (também chamado de flores), apesar da sua simplicidade é a mais significativa comida ritualística do Orixá Omolu-Obaluaiê, sendo extremamente importante no processo de decodificação dessa complexa e arcaica divindade.
Durante o Olubajé, o deburu aparecerá em destaque, demarcando cada momento dessa profunda e longa cerimônia religiosa, em verdade uma epopeia.
O centro do barracão será decorado com longas correntes feitas de deburu que pendem de um recipiente circular de vime emborcado.
Os atabaques rufam dando início ao Olubajé, Oyá adentra ao barracão portando um grande cesto de vime sob sua cabeça repleto de deburus, Obaluaiê a acompanha.
Então, ao som do Opanijé, Obaluaiê, o Senhor da Dança, irá nos contar através do gestual suas andanças pelo mundo e revelar sua própria essência divina.
Em determinado momento cai ao chão agonizante e morre. Um imenso pano branco, cuja significação é a fronteira entre a vida e a morte, cobre seu corpo inerte. Contudo cânticos sacros e uma chuva de deburus anunciam sua ressurreição. Eis Obaluaiê, que ao ressurgir do reino dos mortos dança altivamente.
Todos os iniciados (exceto os filhos de Xangô) portam iguarias em suas cabeças, indicando claramente que a terra representada através de Obaluaiê (representante de todos os espíritos da terra (onilé)) sustenta todos os habitantes do mundo e os próprios deuses.
Alguns caminhos-qualidades-desdobramentos do Orixá Omolu-Obaluaiê ostentam em seus paramentos litúrgicos correntes de deburru.
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ResponderExcluirApesar do profundo significado do deburu, que segundo um mito, tem o poder de acalmar e harmonizar Obaluaiê. Existem outras comidas votivas, destinadas a esse opulento Orixá, que aprecia mesa farta.
ResponderExcluirUma oferenda gastronômica muito interessante, é o chamado "Formigueiro de Obaluaiê", feito com feijão preto cozido, escorrido e temperado com temperos e camarão refogados no azeite-de-dendê. Sendo logo em seguida amassado e transformado em uma massa, a qual ganhará a forma de um vulcão com uma cavidade ao centro. Que deverá ser preenchida com deburu, estourado no azeite-de-dendê.
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ResponderExcluirThe top 10 casinos and 아산 출장안마 slot sites for gambling in Las Vegas. Vegas casinos and their bonus offers 과천 출장안마 We'll list the most popular games and 충주 출장샵 the 전라북도 출장마사지 best free 영주 출장안마 slots